terça-feira, 5 de julho de 2011

Preocupação do Sr. Presidente da República na Distribuição dos Sacrifícios.

Concordo consigo Sr. Presidente da República, quando fala de justiça na distribuição de sacrifícios. 
Vejo na sua cara uma tremenda preocupação por causa das dificuldades com que deparam alguns Portugueses e isso faz-me lembrar os casos que há tempos eram notícias de abertura em todos os canais de televisão em Portugal mas que acabaram por ser arquivados por falta de provas mas que contribuíram para a ruína do País. Não existem provas suficientes para incriminar os Có-autores dos processos  mas existem mais do que suficientes que as quantias foram retiradas dos cofres do estado e as pessoas continuaram impunes e hoje pede-se sacrifício a todos de igual modo como se andássemos todos a assaltar o bem público. 
É claro que refiro ao caso da Moderna, os Submarinos, os Freeports, os Sucateiros, os Pinheiros e muitos outros casos que vieram a praça pública e emagreceram os cofres do estado em milhares de euros e tantos outros que não chegaram a opinião pública ou por desconhecimento ou porque foram abafados a nascença a pedido de alguém e que tem a ver com situações que se passam nas autarquias locais, como é o caso de RIBAMAIA na construção de EB1/JI de Sabugo construída pela Educa, Empresa Municipal de Sintra, dos administradores altamente incompetentes sem mínimo conhecimento de gestão mas nas empresas municipais são apelidados de administradores e ninguém até hoje consegue perceber o que é que administram. Falam na distribuição de sacrifícios de igual modo para todos os cidadãos porque o País precisa, mas não é o que eu tenho constatado na realidade, continua-se a engrandecer as despesas do estado. A referida empresa municipal Educa, tinha até Março de 2011 três administradores, uma administradora foi demitida por motivos que até hoje nenhum trabalhador da empresa sabe, ontem em reunião de Câmara, foi designado para o Conselho de Administração de Educa o Sr. Carlos Parreira Fernandes (Proposta nº 493-P/2011) aprovada por maioria CDS/PSD. Este Sr. de 71 anos de idade cansado de tanto trabalhar ao longo da vida, desempenhava funções de Presidente de Junta de Freguesia de Pêro Pinheiro, com as reformas que o governo está implementar, talvez a junta de pêro pinheiro seja uma das que vai fechar as portas e daí a transferência prematura deste Sr. para Educa no sentido de lhe dar continuidade de auferir um salário chorudo que está habituado, aliás que todos os políticos estão habituados. E daí pergunto o seguinte:
Porquê tantos sacrifícios aos Portugueses se os dirigentes sabem que o objectivo não é chegar a lado nenhum? peço a todos os Portugueses e a comunicação social em geral que me ajudem a interrogar os governantes deste País até onde pretendem eles levar o País? porque a mim ninguém responde. Chega de pedidos de sacrifícios, chega de panelas e tachos, vamos gerir isto como deve de ser porque se isso acontecer não haverá necessidade de roubar porque todos estarão bem e o País ficaria a ganhar, pensem nisso.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Subsídio de Natal(Penhora)

Mais uma vez vim até este pequeno espaço de opinião, algo legítimo em "Democracia".
Queria interrogar o Sr. Primeiro Ministro de Portugal sobre a cativação de uma parte do subsídio de natal de mais de 3 milhões de Portugueses.
Todos nós (Portugueses) incluindo o Sr., sabe que, quem levou o País a actual situação económica foram os que o governou ao longo dos anos após regime ditatorial o chamado 25 de Abril. Estão todos identificados, os que enriqueceram indevidamente, aproveitaram-se a grande do País como se não existisse o amanhã e fizeram fortunas incalculáveis. Se o Sr. é homem de coragem e quer mesmo o bem do País, seu progresso, pôr as contas públicas em ordem, não é penalizando aqueles que nunca tiraram um cêntimo indevidamente dos cofres do estado, penalizar aqueles que, para eles o subsídio de Natal é como se fosse um balão de oxigénio que os vai permitir ajustar o orçamento familiar, cumprir com obrigações pendentes perante os fornecedores de serviços domésticos. Para eles o subsídio não serve para destruir em presentes chorudos para os filhos porque é a única forma de os incentivar nos estudos.
Eu faria o contrário se fosse primeiro ministro de Portugal.
1) Apurava o valor patrimonial de todos os Portugueses sem excepção que tiveram oportunidade de exercer um cargo politico após o 25 de Abril;
2) Apurava a remuneração líquida auferida ao longo da vida profissional, heranças e todos os recebimentos lícitos;
3) Se existir uma substancial diferença entre o nº 1) e 2), é porque existe matéria para abrir um processo judicial e imputar responsabilidades.
Desta forma, a cobertura do défice seria mais lenta mas mais segura e melhor, evitando sobrecarregar os menos afortunados ou seja aqueles que nunca se aproveitaram do País, os penalizados seriam aqueles que já se aproveitou do País e agora o País precisa deles.
Dizia o Francês Fouquet num artigo de opinião no século XIV, que, " É preciso sacar dinheiro aos pobres, eles não têm muito mas são muitos", neste caso em especial seria o contrário, o País precisa que lhe seja devolvido tudo ou uma parte do que lhe foi tirado ao longo dos anos e não são os pobres que o fizeram, siga os conselhos e o seu mandato renovar-se-a porque bastou só uma semana para início da desilusão.

Um bem haja para todos os Portugueses e viva Portugal de todos nós.