terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Reestruturação do Setor Empresarial Local

Reestruturação do Setor Empresarial Local
 
A liberdade de expressão é um direito, mas tínhamos ponderado abdicar dele durante mais algum tempo, no entanto, os disparates que têm sido veiculados quer através da comunicação social, principalmente local, quer através de sessões de discussão basicamente emanadas do interior do PCP de Sintra, sobre a reestruturação do setor empresarial local, obrigam-nos, como portugueses responsáveis e extremamente preocupados com o futuro de Sintra, a prestar um esclarecimento cabal a todos os interessados nesta matéria.
Mas antes é necessário efetuar uma sumária introdução visando única e exclusivamente situar os munícipes de Sintra, colaboradores municipais e restantes interessados, relativamente a esta questão.
Convém, em primeiro lugar, explicar que a reestruturação do Setor Empresarial Local (doravante SEL) é regulada pela Lei 50/2012, que, de forma muito sucinta, pretende conduzir à extinção das empresas que não sejam sustentáveis por si próprias. Basta que a entidade empresarial local não cumpra, apenas um dos critérios explicitados no art.º 62 da referida lei, para que seja extinta. O diploma legal, publicado em Diário de República em 31 Agosto de 2012 entrou em vigor no dia 1 de Setembro do mesmo ano, 1º dia do mês seguinte ao dia da sua publicação, tendo os municípios um prazo de seis meses a contar daquela data, para tomarem uma decisão.
Nesse sentido, a Câmara Municipal de Sintra (doravante C.M.S.), através do seu Presidente, Dr. Fernando Seara, encomendou um Estudo de Viabilidade Económica e Financeira e Racionalidade Económica, à consultora Ernst & Young.
Excluindo polémicas em torno do estudo, não só devido ao preço elevado do mesmo como também à derrapagem verificada no prazo de entrega, conclui-se que a proposta apresentada, mais não é do que uma engenharia jurídica precisa, muito eficaz, e acima de tudo suficientemente capaz de viabilizar, no imediato, a continuidade dos objetos sociais das empresas municipais de Sintra, sem prejuízo de todos os postos de trabalho, garantindo todas as regalias e direitos existente incluindo a antiguidade.
A solução da C.M.S., por indicação do estudo da Ernst & Young, consiste na criação da sociedade de gestão e reabilitação urbana “SINTRA PATRIMÓNIO MUNDIAL, SGRU, EM” resultante da fusão da Educa, Sintra Quórum e HPEM. Esta entidade visa prosseguir os objetos das três empresas municipais aos quais é adicionado o da gestão urbana, beneficiando do regime jurídico de uma Sociedade de Gestão e de Reabilitação Urbana, cumprindo com o dever de promoção da reabilitação urbana a que se encontram adstritas as autarquias locais.
No entanto esta fusão, só por si, é insuficiente para cumprir com os critérios da Lei 50/2012 que visa a reestruturação do SEL. Assim sendo a C.M.S. necessitará de celebrar um contrato de gestão delegada com a nova entidade - “SINTRA PATRIMÓNIO MUNDIAL, SGRU, E.M.”, transferindo para esta última a responsabilidade de gestão da atividade exercida, atualmente, pelos SMAS. De salientar que o Modelo de Gestão Delegada não é vitalício tendo um período mínimo de vigência que ascende a 10 anos.
Neste contrato está a chave, pode dizer-se, genialmente desenhada, para evitar a extinção das empresas. A robustez do volume de negócios dos SMAS serve como uma confortável e generosa almofada financeira que servirá para suplantar sem grande esforço todos os prejuízos incorridos pelas demais entidades que farão parte integrante da SINTRA PATRIMÓNIO MUNDIAL.
Note-se que uma parte significativa das atividades prosseguidas pelas entidades que a autarquia propõem agora fundir, assumem um cariz social relevante e por isso nunca foram, não são e jamais serão, rentáveis. A atividade desenvolvida pela EDUCA constitui um exemplo, muito evidente, do exposto.
Depois deste breve enquadramento e devido às movimentações e tomadas de posição assumidas pelos sindicatos e pelos partidos políticos, vimos esclarecer o seguinte:
1. A CDU não é proprietária dos SMAS;
2. A CDU não foi capaz de, até ao momento, apresentar qualquer proposta alternativa à apresentada pela Coligação Mais Sintra;
3. Estamos convencidos, e somos inteiramente livres para expressar a nossa opinião, que a CDU não tem capacidade técnica para apresentar soluções alternativas competentes;
4. O Sr. Batista Alves afirma que a proposta apresentada “…parece uma proposta de amadores…” mas ainda não entendeu ou ainda não quis entender que os amadores estão no seio da CDU;
5. O Sr. Batista Alves não compreende seguramente que o facto de ter acumulado, durante anos, a reforma de coronel com o vencimento de presidente dos SMAS foi um dos vários motivos que contribuíram seguramente para o estado a que o nosso país chegou;
6. O PCP Sintra não tem o direito de utilizar os endereços de correio electrónico dos colaboradores das empresas municipais para divulgar iniciativas partidárias;
7. A CDU, ao instigar os trabalhadores dos SMAS a protestarem contra a proposta apresentada pela Coligação Mais Sintra, mais não pretende do que criar uma força operária suficientemente forte, capaz de gerar o alarido bastante para declinar a referida proposta, a qual coloca em risco, sim, não os postos de trabalho dos funcionários operacionais, mas os cargos de chefia ocupados por “camaradas”;
8. A CDU não percebeu ou não quis explicar que esta proposta é apenas um artifício muito inteligente para manter mais de 400 postos de trabalho cumprindo na íntegra a nova lei.
Na qualidade de técnicos qualificados, entendemos que dadas as circunstâncias vigentes, esta parece ser a melhor proposta, pelo menos até às eleições autárquicas de 2013, altura em que o novo executivo camarário, com mais tempo para ponderar alternativas, deverá decidir se deve manter este cenário ou efetuar afinações ligeiras ou profundas ao mesmo.
Presentemente a C.M.S., como o seu presidente explicou e bem, não tem quaisquer possibilidades de internalizar os serviços das empresas municipais e em simultâneo preservar todos os postos de trabalho.
Aproveitamos igualmente para manifestar a nossa profunda desilusão com o caminho trilhado pela CDU que recorde-se tem atualmente um vereador em exercício de funções na câmara de Sintra. Não podemos ser apenas do contra, sem qualquer base ou sustentação robustas. Se é verdade que o relatório da Ernst & Young não foi entregue dentro do prazo previsto, também é, igualmente verdadeiro o facto de que o presidente da C.M.S. encomendou a realização do estudo, demonstrando uma atitude zelosa e interessada na resolução do problema em questão, enquanto a CDU, só na semana passada, aquando da apresentação das conclusões do mesmo, por parte do executivo, é que começou a esboçar uma proposta alternativa.
Este comportamento da CDU indicia o distanciamento relativamente a esta problemática, porque se a preocupação fosse genuína deveria ter um documento pronto e capaz de ser encarado como uma proposta credível e válida, quando comparado com o existente.
Uma consultora demora cerca de 6 meses a apresentar um relatório técnico e a CDU tenciona fazê-lo em poucos dias?
A empresa SINTRA PATRIMÓNIO MUNDIAL será responsável pelas áreas chave das atuais empresas municipais a fundir, isto é, irá assumir responsabilidades nas áreas da educação (refeitórios e transportes escolares), desporto, cultura, e recolha de lixo urbano.
Assim sendo estão garantidos os postos de trabalho dos colaboradores diretamente ligados a cada uma destas atividades. Objetivamente falando, um colaborador que efetue a cobrança de refeições escolares fará seguramente parte integrante dos quadros da nova empresa. Igual sorte terá o vendedor de bilhetes do Centro Cultural Olga Cadaval ou um motorista de pesados de recolha de lixo doméstico.
Os colaboradores dos departamentos comuns às várias empresas, (Ex: Departamento Financeiro, de Aprovisionamento, de Recursos Humanos, Informático) esses sim, estariam em situação mais delicada, podendo mesmo constar na lista dos dispensáveis. Mas a C.M.S. já garantiu, por escrito, na proposta que será apresentada à Assembleia Municipal no dia 28 de Fevereiro de 2013, a manutenção de todos os postos de trabalho.
O curioso é que os trabalhadores em risco não se têm envolvido em escaramuças, mantendo a sua postura de calma. Acompanham de perto e com muita atenção o processo mas de forma discreta e paciente, confiando nas garantias dadas pelo presidente da câmara.
A CDU está a manipular os operacionais dos SMAS, como escudo para proteger os lugares de chefia ocupados naquela estrutura pelos seus militantes de topo. Basta de argumentar que se está a preparar a privatização das águas. A privatização dos SMAS, caso um dia, tal cenário se venha a equacionar, acontecerá independentemente de existir um contrato de gestão delegada ou não.
Não podemos terminar esta exposição sem antes agradecer o empenho com que todos os colaboradores municipais têm desempenhado as suas funções. Obrigado por manterem as ruas do nosso concelho limpas. Obrigado pelas refeições servidas nos refeitórios escolares. Obrigado por assegurarem os transportes escolares. Obrigado por garantirem as condições mínimas para a prática desportiva. Obrigado por mantarem a cultura sempre viva. Obrigado por fazerem chegar a água potável aos domicílios. Este é um agradecimento verdadeiro e sentido, reconhecendo o valor de todos os homens e mulheres que quotidianamente se entregam a uma causa e dão o que de melhor há em si. Obrigado pela vossa dedicação total.
Agradecemos ao PCP Sintra a abertura do precedente que nos permite agora utilizar os endereços de correio eletrónico dos colaboradores municipais para divulgar algo, em nossa opinião, muito mais útil do que informação partidária.
Mais, solicitamos ao PCP Sintra que divulgue o exposto em epígrafe (significa o que foi escrito antes) pelas suas estruturas - concelhia/distrital/nacional.
Nós não perdoamos, nós não esquecemos!
Voltaremos a publicar neste espaço sempre que tal se justifique.

domingo, 1 de abril de 2012

Número de Visitas Do Blog

2011
Mês Nº Visitas 2011
Abril 737
Maio 1879
Junho 672
Julho 447
Agosto 175
Setembro 206
Outubro 503
Novembro 275
Dezembro 167
Total 5061
   
2012
Mês Nº Visitas 2012
Janeiro 106
Fevereiro 73
Março 93
Total 272

Porquê a EDUCA?

Porquê a EDUCA?
 É evidente, salvo raras excepções, que este espaço está muito focalizado na divulgação de acontecimentos ocorridos na EDUCA. Muitos leitores fizeram a pergunta: Porquê a EDUCA? Sendo o principal objectivo, deste sítio na internet, informar, não seria correcto deixar questões por responder. Oblog podresdapoliticafmibrincaraospaises, ao contrário daquilo que se possa imaginar pauta-se por um código de conduta ética respeitado escrupulosamente. É acima de tudo um espaço democrático onde todos podem intervir através dos seus comentários não sujeitos a análise prévia antes de serem tornados públicos. Mas não fugindo à questão segue a explicação:  
Gil Vicente, na sua obra Auto da barca do Inferno utiliza personagens que são representantes típicos da sociedade da época. São designados pela ocupação social que exercem. Este espaço utiliza a mesma lógica, ou seja, a EDUCA surge como a “personagem” representante de todos os organismos empresariais públicos. A forma de funcionar daquela entidade é muito semelhante à das restantes.
Fica assim explicada a questão colocada. Continuação de boas leituras.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Os Ajustes Directos em Sintra e em Portugal!

Comentário de Dominique 

Data de publicação: 09-12-2011
N.º Procedimento: 386898
Tipo: Ajuste Directo
Listagem de entidades adjudicantes
NIF Nome entidade adjudicante
500051062 Municipio de Sintra
Listagem de entidades adjudicatárias
NIF Nome entidade adjudicatária País
226698300 Rui Pedro Teixeira Silva Portugal
Objecto do contrato: Elaboração de estudo técnico que partindo das ofertas de instalções e equipamentos desportivos disponíveis nas localidades nas quais se inserem o Complexo Desportivo Municipal João Carlos Cinfuentes, Complexo Desportivo Municipal de Ouressa, Piscina Municipal de Mira -Sintra, Pavilhão Municipal da Serra das Minas e Complexo Desportivo de Fitares, avalie da real importância dos referidos equipamentos na promoção da prática desportiva das respectivas comunidades locais;
Elaboração de estudo técnico e emissão dos pareceres e realização dos estudos que se afigurem necessários à avaliação técnica, não só do aludido impacto dos referidos equipamentos nas comunidades locais mas da correlação com os custos de manutenção e exploração que envolvem;
Acompanhamento técnico das medidas de gestão que venham a ser efectivamente aprovadas, relativamente ao conjunto dos equipamentos muinicipais referidos.
Data da celebração de contrato: 09-12-2011
Preço contratual: € 54.000,00
Prazo de execução: 1096 dia(s)
Local de execução:
Portugal - Lisboa - Sintra
Responder

Prémio de 4.000 € ao Dr. Estiloso

Prémio de 4.000 € ao Dr. Estiloso(Dr. Ant. Rodrigues)


Tenham cuidado com o que andam a fazer ao dinheiro público! Alguém pode ir contar à Troika.

Este senhor tem a sua função mais ou menos definida na EDUCA. Emite pareceres jurídicos e acompanha os processos a nível judicial. É generosamente retribuído pelo seu trabalho e talvez por isso devesse esforçar-se um pouco mais. Podemos concluir que é seu dever defender os interesses da EDUCA. É esta a sua obrigação.

Agora, e posto isto, o que se torna difícil de entender, para muitos, é a justificação para a atribuição do prémio de 4.000€ que o mesmo foi levantar há dias naquela entidade empresarial municipal. Apenas porque acompanhou um litígio, entre duas entidades, resultante de divergências relativamente a um concurso público? Cumprir com o seu dever, dá-lhe direito a um prémio desse valor? A Troika já foi avisada sobre essa oferta?

Este dinheiro é público. Existem metas para atingir, impostas pelo exterior nomeadamente no que concerne à redução do défice. É assim que pretendemos alcançar esses objectivos? Reduzir as despesas na saúde e canalizar a poupança para prémios desta estirpe? Corta-se nos subsídios de férias e de natal para alimentar estes assaltos aos cofres do estado?

É triste viver num país onde assistimos a uma morte lenta das famílias a definhar fruto da crise motivada por este tipo de políticas pouco justas. É triste pedir esmola à CE, BCE e FMI. Mas mais triste é, não conseguir distribuir a riqueza de forma justa agravando o fosso entre os ricos e os pobres, aproximando Portugal dos países de terceiro mundo. Infelizmente houve, há e haverá sempre os que enriquecem sem esforço à custa dos outros coitados que prostrados sucumbem à fome.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Comunicado PCP – Sector Empresas de Sintra – Outubro 2011


Comunicado PCP – Sector Empresas de Sintra – Outubro 2011




Um Comunicado pode definir-se sucintamente como uma notícia (aviso ou informação), publicada na imprensa ou divulgada por outros meios, com o propósito de esclarecer a opinião pública sobre determinados factos. Assim sendo, podemos concluir que um documento deste cariz, deverá ser elaborado por pessoas competentes, e revisto exaustivamente, impedindo a subsistência de qualquer lapso quer ao nível gramatical quer ao nível do conteúdo, para evitar polémica e transmitir claramente a mensagem pretendida.

Este documento não cumpre esta regra básica. No canto superior direito do mesmo podem ler-se os destinatários da mensagem: “Às Trabalhadoras da EDUCA; Aos Encarregados de Educação”. O comunicado emana do Sector Empresas de Sintra - PCP, como tal não deveria ser destinado a todos os trabalhadores da EDUCA?!

O PCP arriscou falar em nomes. Não teve o mínimo de complacência nem pudor em remeter a responsabilidade, de todas as decisões complicadas e impopulares (do ponto de vista político), tomadas na Área de Gestão de Refeitórios da EDUCA, para o actual Presidente do Conselho de Administração.

Foi um erro grosseiro, uma intervenção malvada, sem estilo e desprovida de qualquer ética. Na gíria futebolística diz-se uma “entrada” sem qualquer Fair Play!

Para os mais distraídos, o Sr. Rui Monteiro (vogal indicado pelo PCP) era responsável pela Gestão dos Refeitórios da EDUCA há quase uma década. Esta informação encontra-se bem explicitada no Comunicado. (“ responsabilidade que tinha à quase uma década”)

(Mas que pena o erro na escrita. Nesta frase, onde está “à” deve ler-se “há”. No PCP começa-se a lutar pelos interesses do povo desde tão tenra idade que sobra pouco tempo para ir até à escola.)

Podemos então concluir que o Sr. Rui Monteiro foi vogal do Conselho de Administração da EDUCA durante, quase uma década. A empresa existe há pouco mais de 10 anos, logo está inserido neste projecto desde o seu início. Esteve presente na esmagadora maioria das reuniões do C.A. e tomou várias decisões.

As contas da EDUCA reflectem um acumular de prejuízos, não fugindo à regra de quase tudo o que é público. Para além disso o PCP nunca ganhou eleições em Sintra. Como é que pode o Sr. Rui Monteiro ocupar este cargo durante tanto tempo? Poderá até ser legal mas é, moralmente, perverso!

O Sr. Rui Monteiro nunca teve legitimidade moral para ser vogal do C.A. da EDUCA pelas seguintes razões:

1 – Nem ele nem o partido onde se insere obtiveram votos suficientes em Sintra para eleger o Presidente de Câmara e número significativo de vereadores;

2 – Esteve 10 anos a ocupar o mesmo cargo, um período exagerado de tempo para o desempenho da sua função;

3 – Não existem resultados extraordinariamente positivos, em termos de gestão de objecto público, decorrentes do seu exercício de funções naquele cargo.

 Com que moral pode o PCP, em comunicado, classificar os actos do C.A. da EDUCA como irresponsáveis, ilibando o vogal Sr. Rui Monteiro?

O Sr. Rui Monteiro, mesmo abdicando da responsabilidade na gestão dos refeitórios, continua a ser parte integrante do C.A. da empresa.

O PCP tem, primeiramente, de explicar aos Sintrenses que os 30 trabalhadores e a centena de tarefeiras de acompanhamento à refeição, não pertencem aos quadros da EDUCA, nem tão pouco são quadros da empresa prestadora do serviço de refeições. São recrutadas por esta última entidade, a empresas de trabalho temporário. O PCP não tem informação disponível para aferir se estas funcionárias foram afectas a outras tarefas na mesma ou noutra empresa do país. Assim não podemos falar em despedimento.

Na política, para se fazer a oposição dita “limpa” não podemos estar imiscuídos com quem está no poder, da forma como o PCP está em Sintra. O PCP tem vários militantes a ocupar posições de relevância nos diversos organismos municipais. E depois quando as relações se deterioram com o Presidente da Câmara começam a surgir os ataques em forma de comunicados sem qualquer nível.

Fica aqui um conselho para o PCP de Sintra: Deve abdicar de todos os cargos políticos para os quais não obteve qualquer eleição por sufrágio dos eleitores do concelho de Sintra. Acompanhar todas as medidas tomadas pela Coligação Mais Sintra durante o mandato de 4 anos. Depois, paulatinamente, insurgir-se contra o que está mal, durante todo o período da governação e não em momentos estudados no tempo. Por último, convencer os eleitores a votarem no PCP fundamentando muito bem as razões pelas quais o devem fazer.

Enquanto forem ocupando cargos de relevância nos Conselhos de Administração das entidades empresariais municipais e serviços municipalizados de Sintra não emitam Comunicados desta índole. Este não é o caminho a seguir para um partido que quer defender os interesses das portuguesas e dos portugueses. Devem dar o exemplo partindo de dentro.

E como estamos cada vez mais próximos da quadra natalícia aproveito esta oportunidade para fazer um pedido ao Sr. Pai Natal:

Sr. Pai Natal nunca lhe tinha escrito nenhuma carta. Desculpe estar a importuná-lo com estas questões, da política e dos partidos políticos. Só queria que conseguisse convencer o PCP a decidir pela retirada do seu “indicado” para o Conselho de Administração da EDUCA – Sr. Rui Monteiro. Eu e mais uns milhares de Sintrenses estamos cansados de ver, a cada Natal, este administrador no C.A. da EDUCA. Acho que este seria o seu 10º Natal como vogal do conselho de administração! Podia, tirar-lhe essa prenda? Iria fazer milhares de Sintrenses, e não só, felizes. Se não fosse pedir muito, aproveitava e retirava os restantes “indicados” do PCP, também. Eles dizem que defendem os interesses do povo, mas eu não acredito nisso. Eles passam o tempo todo a fazer panfletos de protesto na hora do trabalho e a passear nos carros do Estado. E até cometem erros de português! Eles querem bons cargos públicos a auferir ordenados chorudos. O que os chateia mais é terem de entregar uma parte ao partido! Sr. Pai Natal podia convencer os senhores do PCP a deixarem os senhores da Coligação Mais Sintra gerir o município em paz, durante os dois anos que faltam do mandato. Depois lá para Outubro de 2013 o povo, eleitorado de Sintra, avaliará democraticamente a prestação da Coligação durante estes 4 anos!

Espero que aceda aos meus pedidos. Obrigado. Até sempre.       

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O que a Troika queria Aprovar e Não conseguiu!!!!!!

Nenhum governante fala em:
 
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.
 
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República
.
 
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
 
5. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
 
6. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
  
7. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar. ( No caso de Educa - Dr. Estiloso Rodrigues).
 
8. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
 
9. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
 
10. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros, Porteiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
 
11. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.
  
12. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.
 
13. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".
14. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
 
15. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".
 
16. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
 
 17. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
 
18. Pôr os Bancos a pagar impostos. 



É preciso agir rapidamente POR TODOS NÓS E PELOS NOSSOS FILHOS