terça-feira, 25 de outubro de 2011

Comunicado PCP – Sector Empresas de Sintra – Outubro 2011


Comunicado PCP – Sector Empresas de Sintra – Outubro 2011




Um Comunicado pode definir-se sucintamente como uma notícia (aviso ou informação), publicada na imprensa ou divulgada por outros meios, com o propósito de esclarecer a opinião pública sobre determinados factos. Assim sendo, podemos concluir que um documento deste cariz, deverá ser elaborado por pessoas competentes, e revisto exaustivamente, impedindo a subsistência de qualquer lapso quer ao nível gramatical quer ao nível do conteúdo, para evitar polémica e transmitir claramente a mensagem pretendida.

Este documento não cumpre esta regra básica. No canto superior direito do mesmo podem ler-se os destinatários da mensagem: “Às Trabalhadoras da EDUCA; Aos Encarregados de Educação”. O comunicado emana do Sector Empresas de Sintra - PCP, como tal não deveria ser destinado a todos os trabalhadores da EDUCA?!

O PCP arriscou falar em nomes. Não teve o mínimo de complacência nem pudor em remeter a responsabilidade, de todas as decisões complicadas e impopulares (do ponto de vista político), tomadas na Área de Gestão de Refeitórios da EDUCA, para o actual Presidente do Conselho de Administração.

Foi um erro grosseiro, uma intervenção malvada, sem estilo e desprovida de qualquer ética. Na gíria futebolística diz-se uma “entrada” sem qualquer Fair Play!

Para os mais distraídos, o Sr. Rui Monteiro (vogal indicado pelo PCP) era responsável pela Gestão dos Refeitórios da EDUCA há quase uma década. Esta informação encontra-se bem explicitada no Comunicado. (“ responsabilidade que tinha à quase uma década”)

(Mas que pena o erro na escrita. Nesta frase, onde está “à” deve ler-se “há”. No PCP começa-se a lutar pelos interesses do povo desde tão tenra idade que sobra pouco tempo para ir até à escola.)

Podemos então concluir que o Sr. Rui Monteiro foi vogal do Conselho de Administração da EDUCA durante, quase uma década. A empresa existe há pouco mais de 10 anos, logo está inserido neste projecto desde o seu início. Esteve presente na esmagadora maioria das reuniões do C.A. e tomou várias decisões.

As contas da EDUCA reflectem um acumular de prejuízos, não fugindo à regra de quase tudo o que é público. Para além disso o PCP nunca ganhou eleições em Sintra. Como é que pode o Sr. Rui Monteiro ocupar este cargo durante tanto tempo? Poderá até ser legal mas é, moralmente, perverso!

O Sr. Rui Monteiro nunca teve legitimidade moral para ser vogal do C.A. da EDUCA pelas seguintes razões:

1 – Nem ele nem o partido onde se insere obtiveram votos suficientes em Sintra para eleger o Presidente de Câmara e número significativo de vereadores;

2 – Esteve 10 anos a ocupar o mesmo cargo, um período exagerado de tempo para o desempenho da sua função;

3 – Não existem resultados extraordinariamente positivos, em termos de gestão de objecto público, decorrentes do seu exercício de funções naquele cargo.

 Com que moral pode o PCP, em comunicado, classificar os actos do C.A. da EDUCA como irresponsáveis, ilibando o vogal Sr. Rui Monteiro?

O Sr. Rui Monteiro, mesmo abdicando da responsabilidade na gestão dos refeitórios, continua a ser parte integrante do C.A. da empresa.

O PCP tem, primeiramente, de explicar aos Sintrenses que os 30 trabalhadores e a centena de tarefeiras de acompanhamento à refeição, não pertencem aos quadros da EDUCA, nem tão pouco são quadros da empresa prestadora do serviço de refeições. São recrutadas por esta última entidade, a empresas de trabalho temporário. O PCP não tem informação disponível para aferir se estas funcionárias foram afectas a outras tarefas na mesma ou noutra empresa do país. Assim não podemos falar em despedimento.

Na política, para se fazer a oposição dita “limpa” não podemos estar imiscuídos com quem está no poder, da forma como o PCP está em Sintra. O PCP tem vários militantes a ocupar posições de relevância nos diversos organismos municipais. E depois quando as relações se deterioram com o Presidente da Câmara começam a surgir os ataques em forma de comunicados sem qualquer nível.

Fica aqui um conselho para o PCP de Sintra: Deve abdicar de todos os cargos políticos para os quais não obteve qualquer eleição por sufrágio dos eleitores do concelho de Sintra. Acompanhar todas as medidas tomadas pela Coligação Mais Sintra durante o mandato de 4 anos. Depois, paulatinamente, insurgir-se contra o que está mal, durante todo o período da governação e não em momentos estudados no tempo. Por último, convencer os eleitores a votarem no PCP fundamentando muito bem as razões pelas quais o devem fazer.

Enquanto forem ocupando cargos de relevância nos Conselhos de Administração das entidades empresariais municipais e serviços municipalizados de Sintra não emitam Comunicados desta índole. Este não é o caminho a seguir para um partido que quer defender os interesses das portuguesas e dos portugueses. Devem dar o exemplo partindo de dentro.

E como estamos cada vez mais próximos da quadra natalícia aproveito esta oportunidade para fazer um pedido ao Sr. Pai Natal:

Sr. Pai Natal nunca lhe tinha escrito nenhuma carta. Desculpe estar a importuná-lo com estas questões, da política e dos partidos políticos. Só queria que conseguisse convencer o PCP a decidir pela retirada do seu “indicado” para o Conselho de Administração da EDUCA – Sr. Rui Monteiro. Eu e mais uns milhares de Sintrenses estamos cansados de ver, a cada Natal, este administrador no C.A. da EDUCA. Acho que este seria o seu 10º Natal como vogal do conselho de administração! Podia, tirar-lhe essa prenda? Iria fazer milhares de Sintrenses, e não só, felizes. Se não fosse pedir muito, aproveitava e retirava os restantes “indicados” do PCP, também. Eles dizem que defendem os interesses do povo, mas eu não acredito nisso. Eles passam o tempo todo a fazer panfletos de protesto na hora do trabalho e a passear nos carros do Estado. E até cometem erros de português! Eles querem bons cargos públicos a auferir ordenados chorudos. O que os chateia mais é terem de entregar uma parte ao partido! Sr. Pai Natal podia convencer os senhores do PCP a deixarem os senhores da Coligação Mais Sintra gerir o município em paz, durante os dois anos que faltam do mandato. Depois lá para Outubro de 2013 o povo, eleitorado de Sintra, avaliará democraticamente a prestação da Coligação durante estes 4 anos!

Espero que aceda aos meus pedidos. Obrigado. Até sempre.       

2 comentários:

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    Data de publicação: 09-12-2011
    N.º Procedimento: 386898
    Tipo: Ajuste Directo
    Listagem de entidades adjudicantes
    NIF Nome entidade adjudicante
    500051062 Municipio de Sintra
    Listagem de entidades adjudicatárias
    NIF Nome entidade adjudicatária País
    226698300 Rui Pedro Teixeira Silva Portugal
    Objecto do contrato: Elaboração de estudo técnico que partindo das ofertas de instalções e equipamentos desportivos disponíveis nas localidades nas quais se inserem o Complexo Desportivo Municipal João Carlos Cinfuentes, Complexo Desportivo Municipal de Ouressa, Piscina Municipal de Mira -Sintra, Pavilhão Municipal da Serra das Minas e Complexo Desportivo de Fitares, avalie da real importância dos referidos equipamentos na promoção da prática desportiva das respectivas comunidades locais;
    Elaboração de estudo técnico e emissão dos pareceres e realização dos estudos que se afigurem necessários à avaliação técnica, não só do aludido impacto dos referidos equipamentos nas comunidades locais mas da correlação com os custos de manutenção e exploração que envolvem;
    Acompanhamento técnico das medidas de gestão que venham a ser efectivamente aprovadas, relativamente ao conjunto dos equipamentos muinicipais referidos.
    Data da celebração de contrato: 09-12-2011
    Preço contratual: € 54.000,00
    Prazo de execução: 1096 dia(s)
    Local de execução:
    Portugal - Lisboa - Sintra

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  2. esta é uma base de contratos públicos online, (Base- ajuste direto) podemos ver o dinheiro que escorre de umas mãos para as outras, entre tachos, este é mais um, 54 mil euros por um estudo de impacto, e os funcionários a ganharem 485€ mÊs. VERGONHA!

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