terça-feira, 24 de maio de 2011

Muito obrigado

Muito obrigado

Chegou o momento de fazer, finalmente, alguma justiça e relembrar aqui, todos os colaboradores da EDUCA, E.E.M.
Nesta empresa, também existem funcionários, que no seu quotidiano, dão o melhor de si para assegurar o funcionamento das escolas, refeitórios, jardins-de-infância e pavilhões desportivos de Sintra.
É justo fazer um agradecimento público a todas as cozinheiras vendedoras de senhas de refeição que permitem que milhares de alunos do ensino básico, de Sintra, possam almoçar, de segunda a sexta, com o mínimo de qualidade possível. É igualmente justo reconhecer o trabalho desenvolvido pelos motoristas que transportam diariamente algumas das crianças que são a nossa esperança e o nosso futuro. É justo reconhecer os administrativos que trabalham muitas vezes por turnos e que asseguram um correcto funcionamento dos pavilhões desportivos. É justo agradecer aos monitores das várias modalidades desportivas pela sua dedicação e empenho. É justo agradecer aos coordenadores de refeitórios pelo trabalho desenvolvido durante tantos anos, nem sempre dispondo de todos os meios necessários para prosseguir a sua actividade, nomeadamente ao nível da facturação e da cobrança de dívidas dos encarregados de educação. É justo salientar o trabalho desenvolvido pelo departamento de refeitórios, que se envolve na elaboração dos cadernos de encargos que possibilitam a contratação do fornecimento das refeições para os alunos do 1º ciclo do ensino básico, que é responsável por efectuar requisições para a realização de pequenas manutenções que permitem que os equipamentos disponíveis nas cozinhas continuem a funcionar correctamente, entre outras tarefas. É justo salientar o trabalho desenvolvido pelo departamento de logística que coloca à disposição de professores, alunos e colaboradores o mais variado tipo de equipamentos indispensáveis para o funcionamento correcto da empresa. Um justo agradecimento à recepcionista/telefonista que atende centenas de telefonemas por dia e digitaliza toda a correspondência que entra na EDUCA. Um justo agradecimento ao departamento de transportes que com parcos recursos humanos assegura todo o trabalho burocrático de escritório que permite garantir o transporte de dezenas de meninos que de outra forma teriam a sua vida bastante dificultada para chegar à escola onde estudam. Um justo agradecimento ao departamento de obras que no passado já foi responsável pela elaboração e implementação de vários projectos de escolas onde se formam milhares de crianças e que presentemente garante a manutenção dos edifícios que constituem o parque escolar gerido pela EDUCA. É justo agradecer ao departamento financeiro que garantiu sempre a apresentação atempada das contas da empresa permitindo efectuar as execuções financeiras dos contratos programa assinados com a câmara e que garantem a transferência dos meios financeiros fundamentais para a sustentabilidade da empresa. É justo agradecer ao departamento de recursos humanos pela gestão do pessoal e processamento dos vencimentos. É justo agradecer aos colaboradores que efectuam pequenas manutenções nos refeitórios, nas escolas e pavilhões desportivos. É justo agradecer ao motorista que diariamente lida com várias entidades como são exemplo os correios, os bancos e outros organismos publico e privado. 
Uma empresa pode definir-se, de forma muito resumida, como um conjunto de meios humanos, técnicos e financeiros organizados e que visam atingir um objectivo. Os meios humanos, devidamente motivados são fundamentais para um bom funcionamento das organizações.
Por isso aqui fica mais uma vez um muito obrigado a todos os funcionários da EDUCA, que com um nível de retribuição relativamente baixo possibilitam o funcionamento dos vários equipamentos educativos e desportivos que a empresa gere.

MUITO OBRIGADO.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O país das maravilhas

O país das maravilhas
Portugal é um país repleto de monumentos espectaculares, não só pelos seus traços arquitectónicos singulares como também pelo enquadramento nas paisagens naturais. Temos belíssimas capelas, santuários, mosteiros, igrejas, pontes, conventos e até palácios. São considerados pelos apreciadores, verdadeiras maravilhas. Há quem, sem qualquer pudor, apelide Portugal como o país das maravilhas.
 No entanto, o que a maior parte dos portugueses desconhece, são as outras maravilhas que existem, também elas, em certos casos, implementadas, em zonas consideradas de património mundial pela UNESCO. Estas maravilhas materializam-se em câmaras, empresas públicas e entidades municipais. Aqui sim inicia-se o outro país das maravilhas, talvez o único que importa, pelo menos para os Homens que já não conseguem viver sem ele, que estão viciados nas engrenagens maquiavélicas do sistema, onde gravitam abutres famintos e sedentos de poder e de vil metal.
No país das maravilhas não existem currículos nem licenciaturas. Não existem concursos, de recrutamento de pessoal, rigorosos e isentos. Não existe transparência nos procedimentos. No país das maravilhas proliferam presidentes, administradores, directores, assessores. Não existem estudos de viabilidade credíveis. Não existem manuais de procedimentos internos efectivamente implementados. No país das maravilhas há ordenados chorudos pagos apenas a parasitas que nada produzem. Há atribuição de telemóveis sem limite de saldo e de despesas de representação. No país das maravilhas até se atribuem viaturas do estado, utilizadas para satisfazer interesses privados nomeadamente nas deslocações, diárias, para casa ou como meio de transporte durante o período reservado às campanhas eleitorais, ou simplesmente para ir até ao centro comercial tomar um café enquanto se lê o jornal desportivo. No país das maravilhas há professores que são presidentes, administrativos que são administradores. Até há indivíduos, que sendo da área jurídica são directores desportivos. No país das maravilhas não importa a inteligência ou a competência, mas sim o padrinho. No país das maravilhas há muitos políticos. No país das maravilhas os melhores cargos e ordenados são para os políticos, ou para amigos. No país das maravilhas nunca há verba para aumento da remuneração dos colaboradores. No país das maravilhas há sempre disponibilidade para mais um ordenado de administrador.  No país das maravilhas encomendam-se auditorias e depois escondem-se as conclusões.
Um dia o TC auditou uma empresa do país das maravilhas, e escreveu no sumário executivo do relatório que produziu, o seguinte:
“6. Assim, o modelo de “empresa municipal”, tal como foi implementado até ao presente momento pela autarquia de Sintra, conjugado com as situações de desconformidade com a lei indiciadas, não revela uma mais valia significativa que justifique a sua criação e existência.”

Relatório nº 06/2006 (2ª Secção - Procº. n.º 35/04-Audit) referente a auditoria efectuada pelo TC a uma empresa municipal de Sintra e com incidência no Exercício de 2003.

No país das maravilhas nem o TC nem o F.M.I. conseguem impor regras.

domingo, 22 de maio de 2011

O presidente, o presidente e o administrador, faz de conta

O presidente, o presidente e o administrador, faz de conta

O presidente faz de conta. O presidente faz de conta que é o presidente da câmara mas quer ser presidente da federação. O presidente detesta os justiceiros mas adora o seu clube. O presidente gosta muito de dizer que é o presidente. O presidente pergunta sempre se já houve eleições intercalares. O presidente foi presidente duplamente. O vice-presidente também. O presidente nomeia os demais presidentes e faz deles, meras marionetas. O presidente só consegue ganhar eleições via coligação. O presidente nomeia administradores de esquerda porque tem medo dos sindicatos. O presidente nomeia administradores de esquerda porque pretende em primeira instância manter uma paz social. O presidente nomeia administradores de esquerda porque a esquerda política está, há mais de três décadas, imiscuída na câmara. O presidente nomeia administradores de esquerda porque a esquerda política está, há mais de três décadas, imiscuída, nos serviços municipalizados. O presidente não sabe muito bem os motivos que sustentam a decisão de nomear administradores de esquerda. O presidente faz de conta que tem um projecto ou um plano. O presidente manda no general. O presidente cria gabinetes improváveis. O presidente delira com surpresas. O presidente, surpreende os administradores e o presidente, com gabinetes de comunicação e imagem. O presidente faz de conta que implementa reestruturações. O presidente reestrutura e deixa tudo na mesma. O presidente faz de conta que precisa sempre de mais um assessor. O presidente nunca sabe como começar um discurso. O presidente faz de conta que o pavilhão desportivo que adquiriu é um bom investimento. O presidente adora juristas com estilo e paga-lhes avenças mensais acima da média. O presidente manda em presidentes. O presidente ouve queixas dos outros presidentes. O presidente inventa uma administradora. A administradora denuncia situações menos transparentes. O presidente pede ao presidente para o presidente explicar que a administradora já não pretende ser administradora. Mas o presidente não consegue falar como um presidente. O presidente exonera a administradora. O presidente faz de conta que a administradora abdica de ser administradora. O presidente faz de conta que acredita que os outros acreditaram na história que pediu ao presidente para inventar.

O presidente faz de conta. O presidente faz de conta que é presidente da entidade empresarial municipal. O presidente faz tudo o que o presidente quer. O presidente é o brinquedo favorito do presidente. O presidente gosta da directora. O presidente até gosta da directora. O presidente não gosta da directora. O presidente pede ao presidente se pode afastar a directora. O presidente quer ver-se livre do administrador, mas é muito mais fácil descartar a directora. O administrador rejubila em ver a directora sem funções. O presidente não consegue ser presidente. A postura do presidente não se coaduna com a postura exigida a um presidente. O presidente é aliado do engenheiro. O presidente é inimigo do engenheiro. O presidente precisa do engenheiro. O presidente faz o que lhe apetece quando o administrador não está. O presidente não pensa antes de falar. O presidente insiste em querer discursar. O presidente definitivamente não sabe discursar. O presidente quer ir às inaugurações, sozinho.  

O administrador faz de conta. O administrador faz de conta que é administrador da entidade empresarial municipal. O administrador quer cobrar as dívidas dos encarregados de educação. O administrador delicia-se a comer gratuitamente nos refeitórios. O administrador faz de conta que pretende pagar as refeições. O administrador é obrigado a pagar as refeições. O administrador controla os custos dos outros e faz de conta que controla os dele. O administrador é convidado a deixar a viatura do estado no parque de estacionamento do estado. O administrador faz de conta que deixa a viatura do estado no parque de estacionamento do estado. O administrador faz de conta que tem um controlo orçamental paralelo. O administrador faz de conta que sabe fazer orçamentos. O administrador faz de conta que é de esquerda. O administrador faz de conta que defende os trabalhadores. O administrador faz de conta que trabalha com afinco de manhã até à noite. O administrador faz de conta que é o presidente quem quer informatizar os refeitórios. O administrador faz de conta que está preocupado com essa medida. O administrador faz de conta que os financeiros detestam trabalhar. O administrador faz de conta que possui conhecimentos técnicos. O administrador faz de conta que sabe gerir empresas. O administrador faz de conta que é administrador por mérito próprio.
Até quando, vamos continuar a fazer de conta que está tudo bem?

Acho que já chega de tanta brincadeira com coisas sérias.

Este é um comentário que me chegou e publico-o na íntegra pelo 
interesse do seu conteúdo, os Sintrenses agradecem e os Portugueses em geral:  
16:27 (há 20 horas)
dominique deixou um novo comentário na sua mensagem "Dr. Estiloso (Dr. Rodrigues)": 

Estranho, pensei ter visto aqui um comentário a esta sátira muito zangada mas também muito verdadeira. óbvia/ quem a escreve está muito magoado com a educa, o que é natural a educa faz mal a muita gente,com a conivência de prof seara do prof canelas talvez por falta de interesse. De que outra forma seria possivel aceitar a corrupção e o antro em que a mesma se tem tornado. Como é possivel que encarregados criem empresas paralelas com produtos da educa, com o dinheiro dos contribuintes? entre outras aberrações. Mas, se temos advogadas no lugar de diretoras desportivas porque são ou foram namoradas de um assessor do presidente da camara, se este crie gabinetes próprios para amigos sem qualificações ganharem o que licenciados a trabalharem há mais de cinco anos não ganham, se até a filha da mulher da limpeza tem direito a um tacho, como se vai endireitar, uma coisa assim? Pena é que as pessoas não possam falar aberta/ sem medo de represálias, como foi provado recentemente com o afastamento de uma pessoa íntegra e com vontade de repor a justiça. A justiça aqui não é bem vinda, mais são perseguidas pessoas que não se relacionam por interesse e por favores mas antes lutam pelos seus direitos terá alguma vez a educa alguém competente á altura? Srs presidentes abram os olhos porque quem faz mal á educa não são as pessoas que são maltratadas mas antes as que usam e abusam do nome da empresa para serem um mau exemplo de abuso de poder e autoridade continuados, esses sim são os verdadeiros predadores da empresa, e estão debaixo do nosso nariz.
E assim vai o nosso país.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dr. Estiloso (Dr. Rodrigues)

Caros Portugueses,

Mais uma vez venho interrogar sobre uma situação que me  faz imensa confusão e passa-se na Educa, E.E.Municipal que tem a ver com o seguinte: Após a abolição de escravatura, pensava eu que, qualquer pessoa só adquiri o direito de receber uma determinada quantia de uma entidade empresarial, se for funcionário dessa mesma entidade ou prestador de algum serviço.
Acontece que na Educa, E.M, existe um gabinete jurídico que trata de todos os assuntos jurídicos ou seja processos judiciais, ainda assim, contrata o tal Sr. Estiloso ou Sr. Pareceres (Dr. Rodrigues) que dá pareceres ou presta apoio jurídico à mesma entidade.
O tal Dr. Rodrigues, Passa recibos verdes à Educa no valor de quase 2.000 €/Mês sujeitos a retenção a taxa em vigor e mais as deslocações a mesma sita na Quinta do Recanto.
Já trabalho na Educa há alguns anos e não o vejo para lá a trabalhar mas aparece sempre lá para os meados do dia 30/31 de cada mês com o seu livrinho de recibos para levantar o cheque de 1.600€ (Mil e seiscentos euros), não chegando a produzir um único dia para merecer essa quantia. É gritante esta situação e outras, temos de por termo a isto porque a continuar desta forma pomos todos em causa as nossas lutas de muitos anos, a nossa história enfim o futuro dos nossos filhos, inclusive a nossa soberania.
Vamos todos reflectir sobre a melhor forma de gerir o que é de todos nós, não pretendo com isso atingir alguém em particular mas sim ajudar na correcção da má gestão do bem público, não pretendo prejudicar a mim mesmo como alguém fez um comentário ameaçador mas pelo contrário ajudar-me a mim e as gerações vindouras.
Um bem haja.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Poema ao Dr. Panelas

POEMA AO PANELAS

Foi há cinco anos atrás
Prometida a Presidência
Mas por ser tão linguarudo
Dois anos de abstinência

Praguejou contra o Seara
Mas depressa lhe passou
Não fosse ainda perder
O tacho que o honrou

Dr. Panelas administrador
Dizem que grande coração
Chamou cabra à directora
Por falar com a oposição

Difamou a sua colega
Do bom fundo aparência
Porque julgou-a enrolada
Com a vice-presidência

Prometeu aos monitores
Um contrato renovado
E quando chegou a hora
Viram o emprego negado

Judas recebeu os idosos
Prometendo a monitora
E quando chegou a hora
Tiveram outra instrutora

Ouvimos Judas dizer
E não tenham ilusões
Vão haver despedimentos
Logo após as eleições

Tendo vencido a batalha
Outra pedra se interpôs
E com gestos obscenos
Rapidamente a depôs


E assim vai Sintra em mais uma brincadeira matinal de 25/04/2011

25 de Abril

Hoje é mais um dia de junção de quase todos os carrascos da República. Uma data supostamente histórica se contribuísse para a felicidade e o bem estar dos seus cidadãos,  mas acabou por não ser por culpa de todos aqueles que assumiram a governação do País após o 25 de Abril de 1974. Segundo um comentador político que já não recordo o nome, todos os que foram governo após o 25 de Abril deveriam ser julgados por crimes de roubo, abuso de puder, corrupção e eu concordo plenamente com esse comentarista. Quem tiver oportunidade de ver o gráfico de evolução de economia Portuguesa de 1900 à 1974 acaba por concordar com tudo que foi dito nas televisões por esse grande Sr. O Paulo Portas fala tanto em Criminalidade como se fosse exemplo para os criminosos, de corrupção, esquecendo o caso da moderna que mal despoletou teve o cuidado de vender único bem que tinha em seu nome, esquece a compra dos submarinos, que tinham de ser comprados  a força toda porque o Sr. Ministro da defesa queria que fosse ele a compra-los mesmo o País não estando em Guerra e ainda teve o descaramento de vir a praça pública tentar enganar os descuidados ou os que já estão embebedados pela classe política como o Dr. Henrique Medina Carreira os apelidou uma vez numa das suas intervenções na SIC com Mário Crespo,  que, os alemães não ficaram a ganhar e daí pergunto, quem ganhou se não foram os Alemães? Eles não constroem Submarinos para comercializar a preço de custo Sr. Dr. Paulo Portas? Alguém ganhou o Sr. é que estava distraído e não se apercebeu para quem foi o lucro da venda ou compra. Foram todos sem excepção a contribuir para o estado em que o País hoje se encontra, como é possível o crescimento económico  no dito período da ditadura e não o ser pós ditadura. Na minha humilde interpretação dos factos não existe democracia ou seja existe aparentemente, ninguém ousa dizer nada, anda tudo com medo de ser ouvido por alguém de topo correndo risco de perder emprego ou ser encostado, fala-se muito nos corredores mas na cara ninguém tem coragem de o fazer. Apelo que revejam a forma de governar porque da forma como o País tem sido liderado até agora vai contribuir ainda para um descalabro maior, o FMI pode até inverter rumo de actual situação da nossa economia nos próximos tempos, mas volta logo ao mesmo porque são os mesmos de sempre a governar  e a mamar a grande sem punições porque são impunes. 25 de Abril tem muita coisa boa e muita má, mas as más sobrepõem-se de as boas porque levou o País ao descalabro total devido a ganancia dos dirigentes em mostrar e mostrar cada vez mais, exibir o que são e quem são. Lamento que assim seja e termino por hoje a brincadeira matinal com todo respeito aos capitães de Abril que na altura cumpriram com honra e valentia o seu dever. LX 25/04/2011